As décadas de 1950 e 1960 foram marcadas por transformações significativas no mundo da moda, refletindo as mudanças sociais, culturais e políticas da época.
Brigitte Bardot, Twiggy e Mary Quant são algumas personalidades que marcaram fortemente aquele período. Bardot marcou pelo seu padrão de beleza exótica e sedutora, Twiggy pelo seu corpo esquálido e Quant por ter criado a minissaia e o modelo Hot Pants. Naquele período pós-guerra, mostrar mais o corpo era um ato revolucionário – mas havia elegância.
Logo nos anos 1950, a moda foi fortemente influenciada pela estética pós-guerra, com ênfase em formas femininas e elegantes. O estilo “New Look” de Christian Dior, lançado em 1947, dominou a década, com saias rodadas, cinturas bem marcadas e bustos volumosos. A figura feminina ideal era caracterizada por uma silhueta curvilínea, com vestidos sofisticados e acessórios luxuosos. A moda masculina também era formal, com ternos bem ajustados, chapéus e gravatas, evidenciando um visual clássico e sóbrio.
Já nos anos 1960, a moda passou a refletir a liberdade e as mudanças sociais da época. O surgimento da juventude como grupo influente trouxe à tona um estilo mais ousado e experimental. O look “mod”, com sua estética de cortes geométricos e roupas coloridas, foi símbolo dessa era. A minissaia, popularizada por Mary Quant, revolucionou a maneira de vestir das mulheres, dando lugar a um estilo mais jovem e provocante. Para os homens, o visual se tornou mais descontraído, com o uso de roupas mais leves e estampadas, além do surgimento de novos estilos como o “rocker” e o “beatnik”. O movimento hippie também ganhou força, promovendo roupas mais soltas, boêmias e com inspiração em culturas orientais.
Essas décadas foram essenciais para a construção da moda contemporânea, com uma ênfase na individualidade, na liberdade de expressão e na ruptura com padrões tradicionais de vestuário.
Foto: Google.
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