A moda na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi profundamente influenciada pelos desafios e pelas mudanças trazidas pelo conflito. Com os homens em meio àquela batalha, as mulheres assumiram posturas que até então eram lideradas pelos seus maridos. Dessa forma, a vestimenta delas teve de ser adaptada ao mercado de trabalho.
A emancipação da mulher começou aqui, entretanto, sem perder a feminilidade e a essência.
A indumentária ficou mais prática e simples. O conforto passou a ser protagonista. As saias adquiriram formatos com linhas mais retas, não revelando tanto o formato de “ampulheta” do corpo feminino. Os soutiens substituíram os espartilhos, as roupas tornaram-se mais largas, houve a introdução de calças no acervo feminino, assim como uniformes militarizados. Os cabelos eram mais curtos.
A moda masculina também ganhou o estilo militarizado, que era símbolo de autoridade e respeito. Sobretudos, calças mais largas, cores neutras como verde-oliva e cinza deixaram de ser apenas uniformes e ganharam o guarda-roupa masculino.
É quase impossível não mencionar Coco Chanel na história da moda, sobretudo na década de 1920. Gabrielle Bonheur Chanel, estilista e empresária francesa, é um símbolo de mulher moderna. Ela popularizou o chique esportivo e casual como padrão de estilo. Aqui emergiu a Alta Costura, com peças mais sóbrias e cortes sofisticados.
Coco Chanel transformou a escassez da guerra em uma revolução de estilo, provando que a verdadeira elegância nasce da simplicidade e da liberdade. A necessidade da praticidade superou o luxo e a ornamentação.
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