O corpo como vitrine

Certa vez eu estive em uma loja cuja atendente digitava no teclado do computador com a ponta da caneta. Mas qual é o problema nisso? A causa: o tamanho das unhas – de porcelana, isto é, eram tão grandes que a impossibilitava de digitar, comumente, com as pontas dos dedos.

A minha curiosidade foi maior e questionei a razão dela usar as unhas daquele tamanho. Questionei também se não a atrapalhava nos afazeres do trabalho e do dia a dia. A resposta foi ‘sim’ para ambas as questões.

Então por que usá-las tão compridas?

Já sabemos que a imagem não representa só o que vestimos, mas também outros aspectos como maquiagem, comportamento, tom de voz, etiqueta – e o tamanho das unhas. Sim! Isso também conta para termos uma boa percepção de uma imagem adequada.

Saiba o seguinte: temos apenas sete segundos para impressionar alguém! Então que seja de forma positiva.

O comércio da estética que me perdoe, mas há um exagero e uma vulgarização da imagem: cílios postiços enormes, sobrancelhas supermarcadas, unhas exageradamente grandes, botox muito marcados. Há problema em usá-los? Não, mas use-os com bom senso.

A mulher perdeu a essência feminina e delicada para adotar um estilo artificial e grotesco.


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